Daisypath

31 de janeiro de 2008

Não se fala em outra coisa

Já estamos noivos há 1 ano, mas foi só marcar a data e o assunto a nossa volta é sempre o mesmo. Não que eu fique cansada de ouvir as mesmas perguntas ou chateada por todos me darem alguma opinião (seja na festa ou pra casa nova). Pelo contrário. Gostaria de avisar que A-D-O-R-O falar sobre casamento, principalmente em se tratando do meu.

O que me chama a atenção é como as coisas vão evoluindo. Há 1 ano e meio atrás as pessoas perturbavam o Bernardo perguntando quando ele ia parar de me enrolar, dizendo que já tava na hora, que pelo menos um noivado ia bem pra me deixar mais tranquila e coisas desse tipo. Quando enfim noivamos, o disco mudou. Mesmo surpresos, todos viravam pra mim e diziam: "Agora ele te enrola mais uns 3 anos até casar mesmo".

Pra delírio da galera e surpresa geral, 1 ano depois marcamos a data. E agora não se fala em outra coisa. É um tal de onde vai ser, quando vai ser, mas e se chover, onde vc foi fazer o vestido, quem é o fotógrafo, mas onde vcs vão morar, ufa! Adoro, de verdade. Quero responder isso tudo e falar só disso o tempo todo. Afinal, com data marcada e oficializada, já não somos mais noivos, ESTAMOS noivos até dia 17 de outubro.

Às vezes me bate uma coisinha no peito. Gosto tanto de ser noivinha... Gosto tanto de chamar ele de meu noivo... Mas tenho certeza que marido vai ser mais legal ainda (ai que frio na barriga!).

Essa semana não fiz nada relacionado à festa de casamento. Pra falar a verdade, marquei com duas fazedoras de bem-casados pra depois do carnaval, tentei ver o trabalho de um fotógrafo, mas não pude ir lá e confirmei meu encontro com o Reverendo Eduardo. Eficiente, mas não muito produtivo.

Por outro lado, o clima de mudança que minha mãe trouxe pro ambiente fez a gente pensar mais na casinha. No domingo compramos o "kit pintor", com direito a luvas, máscaras e óculos protetores. Além é claro da lata de tinta, massa, esmalte e outras coisinhas. Já falei que nós vamos pintar sozinhos? Pois é! Tô adorando a idéia. Também temos visto sofás, mas ainda não decidimos. Hoje fomos na Tok&Stok e decidi que vou fazer lista lá também. Tem umas coisas lindinhas e nem tá assim tão caro.

Bom, é isso!

Bem-casados:
- Elvira Bona: 2547.0095 / 2236.7835
- Maria José: 2205.1903
- Sônia Rocha: 2258.5512 / 2288.5168
Fotógrafo:
- Rogério Jr.: 2454.2181
Igreja Anglicana:
- Rev. Eduardo Grillo: 2286.9990

30 de janeiro de 2008

Quem casa quer casa!

Um pouco antes do nosso noivado, começamos a procurar um cantinho pra gente fazer nossa vidinha.

Eu moro em Jacarepaguá desde sempre e ele já caminha por esses lados há uns 15 anos. Adoramos o bairro, apesar de todo mundo dizer que é longe pra caramba. Acho que depende do referencial. Aqui estamos a 20 minutos da praia, 15 do BarraShopping, 10 de Madureira e 40 do centro. Não temos metrô, é verdade; e o trânsito é péssimo. Mas dá no mesmo na cidade inteira. Considerando ainda que eu trabalho em Jacacity e o Bê na Barra, ficar por aqui nos pareceu mais do que natural.

Sendo assim, iniciamos nossa busca por aptos na região. O grande problema é que, apesar de ser "longe pra caramba", geral agora inventou que quer morar aqui. Jacarepaguá parece que virou o bairro da moda. Tem pelo menos uns 264 lançamentos só na Taquara e na Freguesia (sub-bairros). Aparentemente isso iria causar um aumento na oferta e os preços baixariam, certo? Não mesmo! Existe uma coisinha à toa, bobagem, apenas um detalhe, chamado especulação imobiliária, que eleva os preços a um patamar absurdo e todo mundo entra na onda. In a nutshell, as construtoras enlouqueceram e começaram a vender apto de 55m2 por R$160 mil.

Ficamos desanimados, mas não perdemos as esperanças. Nesse meio tempo, mommy deu entrada num lugarzinho maior pra ela e colocou o que a gente morava à venda. Após 4 meses o novo ficou pronto, foi entregue, começou a cobrar condomínio e ela ainda não tinha vendido o velho. As despesas estavam dobrando e não havia perspectiva, pois a obra da fachada (do velho) já tava com mais de 1 ano de atraso e causava uma péssima impressão.

Eu e Bê então conversamos e fizemos a proposta: ela emprestaria o apto pra gente, nós ficaríamos com toda a despesa, faríamos uma reforminha básica e após 2 ou 3 anos ela venderia. Enquanto isso, íamos pagando o nosso e já estaríamos casados quando ele estivesse pronto. Não foi fácil. À princípio mommy achou que seria impossível pagar o novo sem vendê-lo, mas, com o tempo, ela percebeu que não se desfaz de imóvel assim tão fácil e resolveu arriscar.

Portanto, estamos casando esse ano porque mommy resolveu emprestar o apto pra gente. E há toda uma história nele, afinal foi naquele prédio que tudo começou há 7 anos atrás.

Estamos muito, muito, muito felizes, pois vamos começar nossa vidinha num lugar que já tem um pedacinho da gente, vamos transformar minha antiga casa no nosso castelo, com a nossa cara, o nosso jeitinho.

28 de janeiro de 2008

O sabor da festa!

Ufa!!! Nem acredito que sobrevivi a esse fim de semana. Desde sexta-feira que tô mega enrolada com a mudança. Mas acho que agora as coisas vão se organizar.

Essa é a palavra do ano: mudança. Acabo de mudar de casa com mommy, mas em Outubro mudo de casa de novo (com o Bê). E muda tudo: deixarei de ser noivinha pra ser casadinha, deixarei de ser filha pra ser esposa, deixarei de morar na casa pra ter uma casa, deixarei de colocar a roupa suja no cesto pra jogar o cesto na máquina, deixarei de separar as contas da casa pra pagar algumas delas, enfim... muitas mudanças em um ano só.

Mas, voltando ao nosso assunto preferido, este fim de semana estive lá no Lajedo pra degustar um dos cardápios. Não era o que eu escolhi, mas queríamos ter uma idéia da apresentação e do cuidado na preparação de tudo. O bom é que um dos pratos volantes que eles serviram foi o meu escolhido e eu não gostei, logo, já foi devidamente trocado. Não gostei por frescura mesmo, não me agrada penne frio, esperava um prato quente, mas tava super bem feitinho e entraria bem como salada antes de um prato quente.

Os doces dispensam comentários: são da LeChocolat e estavam sensacionais. Destaque para um trianglinho branco com recheio que derrete na boca, os coracões crocantes e as bolinhas de maracujá. Tudo perfeito. Quanto ao bolo, me surpreendeu. Devo confessar que não esperava muito do bolo, mas já tinha me conformado. Não é que a massa tava incrivelmente fofinha? E olha que Bê, minha mãe e minha sogra estavam lá como testemunhas também. Adoramos tudo, ficamos empanturrados e satisfeitos.

Seguimos pra ver a montagem da festa do dia. Qual não foi minha surpresa quando vimos tudo amarelinho exatamente como eu quero!!! Decorei cada arranjo de mesa, cada luz, cada toalha, tudo pra quando chegar minha hora eu fazer bonito também.
Fomos então para o escritório onde mommy deixou o primeiro de nove cheques. Que frio na barriga. Agora tá consumado, assinado e martelado. Me caso dia 17 de outubro de 2008, às 20h, no Lajedo 3!

24 de janeiro de 2008

O vestido mais lindo do mundo

Após minhas investidas nas famosas lojas de aluguel de roupas, cujos preços me assustaram, achei melhor mudar o approach! Ao invés de pegar valor de vestido pronto, resolvi mostrar o vestido que eu queria e fazer um orçamento.

Como minha cunhada tinha feito o vestido dela mais ou menos nesses moldes, e como eu já conhecia a estilista dela, lá fomos nós pra Big Field (Campo Grande) numa quarta-feira em pleno verão Rio 40º. Mas cunhada é pra essas coisas, né?

Chegando lá, fui recebida pela Helena, que imediatamente nos reconheceu. Quando ela me pediu pra ver o modelo que eu tinha em mente, me senti muito perua. Como já tinha contado, meu grande e maravilhoso, sensacional modelo do vestido fora encontrado num site americano na internet. Eu espertamente já tinha baixado o arquivo pro meu computador, mas imprimir que é bom nada. Ficava feio e não mostrava os detalhes que era o que mais me importava. Logo, qual foi minha solução? Pois é, believe it or not, ao me sentar pra conversar com a estilista, eis que tiro da bolsa o laptop do meu noivo. Acho que meu preço aumentou uns 15% só por causa do bichinho funcionando sem fio na mesa dela. Hehehe

Mas, vamos ao que viemos para. Ela olhou, olhou, aparou a luz por conta do reflexo na tela, pegou lupa, pediu pra ver as costas, olhou de novo, lupa mais uma vez e então ela me tira um bloquinho de dentro da gaveta, pega uma lapiseira que não funcionava, pega outra e começa a desenhar meu vestido. Isso mesmo!!! Ela redesenhou meu vestido todo, ajustando do meu jeitinho, colocando cauda pra cá, véu pra lá, renda por baixo, renda por cima. No fim, o vestido que já era perfeito tornou-se o vestido mais lindo do mundo.

Não satisfeita ela ainda me mostrou todos os panos, rendas, aplicações, tules, telas, pedrinhas, cristais, canutilhos, paetês, enfim, tudo que será usado na confecção do meu vestido. Nem preciso dizer que AMEI. Ela me deu o preço do 1º aluguel, que não foi muito diferente das lojas da Barra, e me pediu apenas 10% pra comprar o tecido. O resto eu vou pagando como der até o dia da entrega. Mas o que eu mais gostei é que ela vai fazer o MEU vestido, exclusivo, único, do jeito que eu imaginei. Isso não tem preço.

Bom, então, aqui fica a dica de minha fada-estilista: Ateliê Id Marriê Noivas - 2415-0181 (Helena) - Campo Grande.

23 de janeiro de 2008

O vestido

Uma coisa engraçada é que assim que fiquei noiva, comecei a buscar modelos de vestidos em revistas e na internet. Nunca fui aquele tipo de menina que era louca pra casar, portanto não tinha nada em mente. Eu sabia apenas o que eu não queria: tomara que caia estava fora de cogitação, eu não entraria em uma saia mega rodada nem pagando e o véu me parecia brega de maaaaiiiis.


Bom, tendo isso em mente, copiei vários modelos da internet para o meu computador. No fim do ano passado encontrei aquele que falou comigo, que sorriu pra mim e piscou várias vezes mandando beijinhos. Fiquei tranquila. Pronto, encontrei o meu vestido!


Porém (tem sempre um porém), o site era americano e o estilista devia ser caríssimo. Fora que como eu ia mandar fazer um vestido lá tão longe? E as provas? Pagando em dólar? No way! Me conformei e fui em busca de lojas pra fazer o famoso 1º aluguel.


A primeira loja que entrei foi a Avec Noivas (no Downtown). Não precisa marcar hora e o atendimento é super legal. Eles tinham vários modelos que se me agradaram porque correspondiam ao que eu não queria. Mas achei legal experimentar os tomara que caias, as saias rodadas e colocar o véu. Queria ter a sensação, sabe? Os preços do aluguel até eram legais, mas o 1º aluguel me assustou: R$2.500 e era um vestido da loja, um modelo que tem aos montes e várias noivinhas poderiam estar iguaizinhas a mim. Nada contra, mas pagar isso tudo pra ver meu vestido várias vezes em álbuns de outras meninas. Acho que não, sou meio chata!


Saí de lá com várias coisas em minha mente:

- A saia rodada definitivamente não é o que eu quero. Foi bom pra cortar de uma vez.

- O tomara que caia pode até ser uma opção, mas o resto do vestido tem que ser muito espetacular pra compensar.

- A-D-O-R-E-I o véu. Achei bárbaro. Longo, curto, os dois juntos. Me senti noiva de verdade, sabe? Quero um!


Na mesma semana combinei com minha mãe e fui na Casa Assuf. O atendimento de lá é sempre ótimo. Já comprei 2 vestidos lá (pra festa e de madrinha) e sempre fiquei satisfeita. Comecei a separar os modelos enquanto mommy não chegava. Tinha uma menina experimentando um modelo lindinho e resolvi experimentar aquele tb. Escolhi só os potenciais, lembrando sempre o que eu não queria. Entra, troca de roupa, sai. Acho que mommy ficou emocionada. Não chorou não, mas abriu um sorrisão quando me viu vestida de noiva. O vestido era a minha cara: decote canoa, com as alcinhas de ladinho no ombro, plissado no meio, corpete até abaixo do umbigo e uma saia evasê linda com detalhes de aplicação. Amei! E tb amei o preço: 1º aluguel por R$1975 com o véu. Mas não ia fechar ali naquela hora. O meu vestido ainda estava lá no meu computador piscando pra mim todas as noites.


Ainda fui em outras lojas de aluguel de roupas no Downtown e todas com o mesmo preço: 1º aluguel por R$2500. Nenhuma teve um vestido tão lindo quanto os 2 que não saíam de minha cabeça. Meu tour pelas lojas me ajudou a definir mais 2 coisas que eu não queria:

- cauda fixa (achei péssimo o lance de prender no próprio vestido)

- tecido pesado.


Resolvi pensar mais um pouco. Só fui ver vestido novamente na outra semana, mas essa história eu termino depois!

22 de janeiro de 2008

O local


Quando ficamos noivos, nossos planos de casamento eram pra fins de 2009. No entanto, o mundo dá voltas e resolvemos antecipar pra 2008. Pra não ficar muito em cima, escolhemos o mês de outubro. Parti então para ver os locais.

A princípio queríamos casar de dia, ao ar livre, o que já me limitava a poucas opções de local. Acho que no fundo sempre soubemos que iríamos casar onde vamos. Fiz uma lista com as principais igrejas do Rio (apenas as que tinham salão) e os principais espaços com áreas verdes. Liguei pra muita gente. Os valores que vou colocar abaixo são em função das minhas escolhas. Servem apenas como base pras outras noivinhas.

As Igrejas (os preços já incluem o valor do salão tb):
Capela Real - 2522.3503 - R$2.900 - o único sábado em outubro era o dia 11.
Capela Santa Ignez - 2274-2248 - R$5.000 - sábado apenas em novembro e eles não têm padre.
Santo Cristo dos Milagres - 2492.5374 - R$3.450 - só tem quinta em 2008.
N. Sra. da Luz - 2492.2144 - R$2.900 - nenhum sábado.
Outeiro da Glória - 2557.4600 - R$5.500 - só tem sexta.
São Conrado - 3322.0560 - ninguém me atendeu
Capela da Reitoria - 2295.1595 - R$4.000 - salão apenas para bolo. Só tem sexta.
Santa Margarida Maria - 2286.9596 - R$2.720 - o salão cabe apenas 100 pessoas

Esses preços são apenas o aluguel dos espaços, não incluem mobília, nem buffet, nem bebidas, apenas o espaço.

Os espaços (preços podem variar):
Casa de Santa Teresa - 2558.7574 - R$6.000 - para 200 pessoas, apenas o espaço.
Garden Party - 2435.1000 - R$30.000 (+/-) - com tudo, mas não tem sábado.
Quinta do Chapecó - 2492.2142 - R$25.400 (+/-) - com tudo e tinha minha data.
Vista Maravilhosa - 2265.3538 - R$29.100 (+/-) - com tudo e tinha minha data.
Casa das Canoas - 3322.0640 - R$42.000 (+/-) - com quase tudo, mas não tem sábado.

Quando digo "com tudo" significa cocktail completo com cerveja e mini comidinhas, além de bolo, doces, chocolates, mesa de chá, toda a mobília, decoração da recepção, cerimônia no mesmo local, entgre outras coisas. Só visitei o Lajedo e o Garden, mas minha decisão já tinha sido tomada quando vi os preços.

A escolha inicial pelo Lajedo 2 foi porque o espaço juntava o ar campestre que nós queríamos com o glamour do Lajedo num sábado à noite por um preço acessível. Mais tarde trocamos pelo Lajedo 3. Perdemos um pouco do ar campestre, pois o salão não é de palhinha, todo aberto, ele é todo de vidro. Mas certamente ganhamos em glamour (e ar condicionado - hehe), além da piscina com a velas e o chafariz espetacular durante a cerimônia. Tivemos que trocar pra sexta, pois eles não tinham mais sábado e o valor subia muito além do que podíamos.

Eestamos muito felizes com nossa escolha. A gente sempre dizia que ia casar no Lajedo e sempre achava muita viajem, pois pensávamos que seria caríssimo. Não é nada barato, de fato, aliás, sempre fui contra gastar tanto numa festa, mas acho que ficaria me culpando pra sempre se não fizesse.

Bom, como o Lajedo resolveu mais da metade do meu checklist, saí em busca do meu vestido. Mas isso fica pra depois.

Os Cupidos: mommy e cunhadinha!

Bom, continuando....

Após minha pergunta direta e reta, ele olhou bem pra mim e disse: "Claro, já até compramos o presente." Fiquei super feliz!!! O dia da festa não chegava nunca, e eu cada vez mais nervosa.

Finalmente me arrumei toda linda e fomos eu e mommy pro casório da vizinha. Chegando lá, sentamos com o pessoal mais velho e eu fiquei procurando ele. A mãe dele estava na nossa mesa. Então logo ao lado vi a mesa dos jovens e lá estava meu gatinho tomando cerveja e rindo com todo mundo. Toda hora ele vinha e sentava com a gente. Até que minha mãe (muito cara de pau) vira pra ele: "Bernardo, pq vc não leva a Chris pra mesa de vcs?" Queria morrer, me enfiar no chão e nunca mais ter que olhar pra ele. Mas ele adorou, pegou minha mão e disse: "Vem."

Passamos a noite inteira e nada. Absolutamente nada! Eu dancei, conversei, dei mole, dei escorrido, todo mundo, todo mundo mesmo já tinha sacado, mas ele nada! Dali a galera ia pra um barzinho, mas eu nem me animei (mommy sempre foi muito strict). Só que eu tenho a melhor cunhadinha do mundo e ela conveceu minha mãe que me deixou ir. Chegamos lá e nada, demos 2 voltinhas no lugar procurando o resto do povo e nada. Até que sentamos com a galera e um outro carinha que tava de olho em mim sentou do meu lado. Acho que ali o Bernardo se irritou porque ele me puxou, me agarrou e eu nunca mais me esqueci daquele beijo.

Foi assim que tudo começou. Daquele dia em diante muita coisa aconteceu. Viramos namoradinhos, tivemos briguinhas, brigonas, muitos momentos romantiquinhos, comecei a trabalhar, viajamos, ele mudou de curso na faculdade, virei professora, fomos muito ao cinema, eu me formei, terminamos e voltamos diversas vezes, viajei sozinha, trocamos presentes lindos, eu mudei de carreira, viajamos de novo, ele se formou, começamos a pensar em casar, realizamos alguns dos nossos sonhos, ficamos noivos, ele morou 5 meses em Londres, comprei o início do meu enxoval em Los Angeles, ficamos mais apaixonados, marcamos a data e aqui estamos escrevendo mais um capítulo dessa linda história.

Volto mais tarde!

21 de janeiro de 2008

Uma breve (breve???) história de amor

Somos vizinhos (pelo menos até sexta quando eu e mommy vamos nos mudar)!!! Ele mora no 3º andar e eu no 4º. Já sabíamos um da existência do outro desde que eu tinha 12 anos. Mas eu mal sabia o nome dele, afinal eu ainda brincava com minhas Barbies e ele já era um quase adulto de 17 anos. Nunca nos reparamos bem. Foi assim até eu tirar carteira e começar a sair do prédio de Corsinha. De repente a menina sem graça ganhou um certo charme. Mas ainda não era o momento.

Em Janeiro de 2001, Rock in Rio bombando (nós fomos, porém não um com o outro), chego eu da faculdade (devido à greve tivemos aula em Janeiro) e encontro quem no elevador? Tímido, quieto e sem graça, Bernardo mal olhava pra mim enquanto eu conversava com sua mãe. No final ele deu um sorriso e foi o que me bastou.

Cheguei em casa e perguntei pra mommy quem era aquele garoto charmosíssimo do 3º andar. Ela disse que era o irmão da Cristina, mas não lembrava o nome dele. Precisava reencontrá-lo e fazer ele me notar de algum jeito!

Luckily, nossa vizinha ia se casar no fim daquele mês (dia 27). Um belo dia, estou indo pra academia, saio do elevador e quem eu encontro na portaria? Ele mesmo!!! Não pensei duas vezes. Olhei pra ele e perguntei: Você vai no casamento?

Bom, continuo amanhã.

Starting Off!!!



Há cerca de 1 mês começamos a planejar nosso casório. Após noites em claro na internet, pegando dicas em inúmeros sites e principalmente em blogs de outras noivinhas, decidi tentar ajudar também, dividindo um pouco a minha experiência.


Vamos casar em outubro desse ano. Para uns tenho muito tempo ainda pela frente, para outros é impossível fazer um casamento acontecer em "apenas" 9 meses.


Como minhas férias só acabam depois do Carnaval, tô tentando resolver o máximo possível até lá. Mas sei que ainda vou passar muitas noites em claro.


Espero ajudar as noivinhas que estão começando (assim como eu) e peço dicas àquelas que estão já catedráticas no assunto.