Daisypath

30 de janeiro de 2008

Quem casa quer casa!

Um pouco antes do nosso noivado, começamos a procurar um cantinho pra gente fazer nossa vidinha.

Eu moro em Jacarepaguá desde sempre e ele já caminha por esses lados há uns 15 anos. Adoramos o bairro, apesar de todo mundo dizer que é longe pra caramba. Acho que depende do referencial. Aqui estamos a 20 minutos da praia, 15 do BarraShopping, 10 de Madureira e 40 do centro. Não temos metrô, é verdade; e o trânsito é péssimo. Mas dá no mesmo na cidade inteira. Considerando ainda que eu trabalho em Jacacity e o Bê na Barra, ficar por aqui nos pareceu mais do que natural.

Sendo assim, iniciamos nossa busca por aptos na região. O grande problema é que, apesar de ser "longe pra caramba", geral agora inventou que quer morar aqui. Jacarepaguá parece que virou o bairro da moda. Tem pelo menos uns 264 lançamentos só na Taquara e na Freguesia (sub-bairros). Aparentemente isso iria causar um aumento na oferta e os preços baixariam, certo? Não mesmo! Existe uma coisinha à toa, bobagem, apenas um detalhe, chamado especulação imobiliária, que eleva os preços a um patamar absurdo e todo mundo entra na onda. In a nutshell, as construtoras enlouqueceram e começaram a vender apto de 55m2 por R$160 mil.

Ficamos desanimados, mas não perdemos as esperanças. Nesse meio tempo, mommy deu entrada num lugarzinho maior pra ela e colocou o que a gente morava à venda. Após 4 meses o novo ficou pronto, foi entregue, começou a cobrar condomínio e ela ainda não tinha vendido o velho. As despesas estavam dobrando e não havia perspectiva, pois a obra da fachada (do velho) já tava com mais de 1 ano de atraso e causava uma péssima impressão.

Eu e Bê então conversamos e fizemos a proposta: ela emprestaria o apto pra gente, nós ficaríamos com toda a despesa, faríamos uma reforminha básica e após 2 ou 3 anos ela venderia. Enquanto isso, íamos pagando o nosso e já estaríamos casados quando ele estivesse pronto. Não foi fácil. À princípio mommy achou que seria impossível pagar o novo sem vendê-lo, mas, com o tempo, ela percebeu que não se desfaz de imóvel assim tão fácil e resolveu arriscar.

Portanto, estamos casando esse ano porque mommy resolveu emprestar o apto pra gente. E há toda uma história nele, afinal foi naquele prédio que tudo começou há 7 anos atrás.

Estamos muito, muito, muito felizes, pois vamos começar nossa vidinha num lugar que já tem um pedacinho da gente, vamos transformar minha antiga casa no nosso castelo, com a nossa cara, o nosso jeitinho.

4 comentários:

Grazy... :) disse...

Oi Chris, boa tarde, td bem???
Voltei para agradecer as suas palavras, elas se encaixaram certinho e acho que era o que eu precisava ler e me acalmar. Obrigada, vc está realmente sendo uma amiga virtual, aliás, minha mais nova amiga virtual!!!

Quanto o seu lar doce lar, fiquei feliz por vc fazer essa troca com a sua mãe, matou dois coelhos com uma jogada só!!! Meu pai tbm tem uma casa, mas ele aluga e nós podíamos fazer uam proposta tbm, mas queremos correr atrás sozinhos, aki é super dificil tbm, talvez iremos morar em Praia Grande (cidade vizinha)... começaremos a resolver isso no próximo mês e que venha o nosso lar doce lar!!!!

Beijos e ótima quarta pra vc!!!

Grazy... :)

Anônimo disse...

mas que deliciiiiiinha :)

PARABEEENS, e que ele fique liiiiindo


www.anoivaneurotica.blogspot.com

Natália Guerreiro disse...

que lindo vcs morarem onde tudo começou!

Anônimo disse...

Oi, Cris!

Que legal, heim!!! Po! Maezona!!

Ter um cantinho e bom demais!

E vc tem razao: os precos estao desesperadoramente altos!!!

BJS!